Composta por 11 bairros:
CAFUBÁ
CAMBOINHA
ENGENHO DO MATO
ITACOATIARA
ITAIPU
JACARÉ
JARDIM IMBUÍ
MARAVISTA
PIRATININGA
SANTO ANTÔNIO
SERRA GRANDE
A denominação Cafubá tem origem na existência de uma fazenda na região onde criava-se o gado Cafubá, de cor cinzenta e origem africana, há pelo menos um século. Seus limites territoriais são bastante confundidos com Piratininga, e a origem dessa indefinição de limites remonta à época da criação do bairro, desmembrado de Piratininga em 1986.
Camboinhas foi habitado por comunidades indígenas praticantes da pesca. O nome do bairro originou-se de episódio envolvendo dois navios nas águas oceânicas em frente ao bairro. Na década de 50 um deles encalhou na areia, o Camboinhas, e para socorrê-lo foi enviado um outro navio que acabou afundando em frente à praia no esforço de desencalhar o primeiro. Do Camboinhas ainda resta enterrada na areia da praia, visível na maré baixa, a espinha dorsal do casco. No final dos anos setenta, o projeto de loteamento conduzido pela Veplan, trouxe danos para a lagoa de Itaipú e Piratininga que não foram solucionados até hoje.
O bairro surgiu da partilha da Fazenda Engenho do Mato, que tinha como função principal a produção de banana prata e grande variedade de hortifrutigranjeiros, destinados principalmente ao centro consumidor de Niterói. Na área desta fazenda foram feitos dois loteamentos: o primeiro denominado "Jardim Fazendinha de Itaipu" e o segundo "Parque da Colina". Posteriormente, nos anos 70, sugiram os loteamentos que foram responsáveis pela configuração atual do bairro como: Maravista, Soter, Argeu, Fazendinha, Vale Feliz e Jardim Fluminense.
Itacoatiara significa "pedra riscada". A sua privilegiada geomorfologia costeira, isto é, a praia, a enseada e os costões rochosos, além de sua vegetação de restinga junto à praia, tornam o local turístico do município. Tem como limites os maciços costeiros da Serra da Tiririca e do Morro das Andorinhas. A praia é reconhecida pela prática do surf.
ITAIPÚ
Itaipu apresenta registros de ocupação ocorrida há 8 mil anos por comunidades indígenas, fato comprovado através de estudos realizados no Sítio Arqueológico da Duna Grande. Uma outra atividade na região foi o desembarque clandestino de negros cativos para o abastecimento do mercado de escravos. A propósito desse passado histórico, ressalta-se a construção em 1716 da Igreja de São Sebastião de Itaipu, monumento histórico-arquitetônico do município.
O nome do bairro tem origem no rio Jacaré, onde, até há algum tempo, segundo antigos moradores, tais animais eram vistos. A ocupação espacial se desenvolveu em torno da principal via do bairro, a Avenida Frei Orlando (antiga estrada do Jacaré), onde predomina a população de baixa renda — com exceção do Condomínio Ubá que, margeando a estrada do Jacaré, é um dos mais antigos da Região Oceânica.
É um bairro novo, desmembrado de Piratininga. Um recanto muito aprazivel entre a Lagoa de Piratininga e a montanha. Seu acesso é pela Ponte do Tibau em Piratininga. Os outros acessos estão em áreas restritas do Forte Imbuí. O Mirante da Tapera e a Travessia Tupinambá pertencem ao bairro.
O bairro tem sua origem num loteamento, que data do período de expansão imobiliária daquela região do município. Embora o nome Maravista já fosse reconhecido como referência espacial, só foi oficializado como bairro no desmembramento de Itaipu em abril de 2002, com a Lei Municipal 1968, que instituiu o Plano Diretor da Região Oceânica
O bairro, originado em parte da sesmaria doada a Cristóvão Monteiro, tinha na pesca a sua atividade mais marcante, tendo inclusive sediado uma colônia de pescadores na localidade conhecida como Tibau. Com o surgimento das grandes fazendas na Região, como a denominada Piratininga, pertencente a Manuel de Frias e Vasconcelos, a área passa a produzir açúcar, aguardente e café, além de culturas de subsistência. Essa produção seguia, por terra ou mar, até a enseada de Jurujuba.
SANTO ANTÔNIO
Foi oficialmente desmembrado de Itaipu em 4 de abril de 2002, com a Lei Municipal 1968, que instituiu o Plano Diretor da Região Oceânica. É atravessado pela Estrada Francisco da Cruz Nunes e ainda pouco conhecido.
SERRA GRANDE